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A mostrar mensagens de novembro, 2017

MALMEQUER

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Apetesce-me! É natal... O natal é quando uma pessoa quiser e hoje quero-te! Hoje apetesce-me, hoje e sempre. Porque é natal todos os dias e eu quero-te... Como só eu sei te querer Num quero e não quero... É natal Tu serias o melhor presente. Num quer e não quer bem ou mal malmequer acabo por querer a quem quero sem querer porque é natal apetesce-me. E.G.

ESPÍRITO DE LUZ

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Enquanto te desnudavas, Diante do meu perplexo olhar Num Universo que imaginavas Onde sonhas e fazes sonhar. Falas, rimas, és poesia Da luz do amor que há em ti Num caminho de Teofania Aquele em que eu me revi. Não sou mais que uma fraca luz Que emana junto de ti, redenção Trilhos que a vida nos conduz À paz à vida à amizade no coração. E.G.

FLOR DE MAR

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Nas margens do teu corpo florescem meus sentimentos Que num dia nado morto Se tornou tão tremeliquento. Porque tremia, não sei a razão Se era o teu odor a maresia Intenso, num imergente mar de paixão. Por entre vagas de espuma Cintilam os meus olhos como peixinhos Nado alegremente como os golfinhos Pela noite dentro na maré escura. E.G.

ALMA QUE HABITA NO ESPELHO

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(INÉDITOS) Ainda que não me ames... Ainda fazes parte do meu ser Das minhas noites mal dormidas; Ainda que não me ames... Sei que bebeste prazer Na fonte inesgotável do meu corpo; Ainda que não me ames... Amaste-me: - Nos silêncios... - No deleite... - Na luxúria... Lasciva... Até adormeceres no meu peito. Foste cântico de Sereia em alto mar Barco navegante nos meus beijos Sol que arrancou pedaços da minha pele Nas melodias à média luz; As mãos nos conduziram à estase; De dois corpos em paixonetas nocturnas Almas entrelaçadas nas velas da contraluz. Não sintas maior amor Do que aquele... Que emana dos lençóis onde dormiste Da luz em que teus seios banhaste Nas carícias dos versos Deste poema onde um dia foste flor. Aromatizadas palavras bordadas no linho Fragâncias de velhas saudades Do teu corpo sem perfume algum; Só o vento sopra, aromas da terra húmida Fria... Numa zumbira outonal. Ainda que não me ames...

PALAVRAS QUE SOBREVIVEM

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Cogitações são pensamentos que fervilham na nossa mente E nem sempre, quase nunca, ousamos revelar... Sem ponderação; Jorram como água na fonte, dão vida, alimentam sonhos Desenhados no tempo transformam-se em palavras, lamentos De alegres momentos ou tristezas, sentimentos do coração. Tem o escritor tais inspirações, reveladas em folhas sem eira nem beira Aglomeradas nas páginas dos cadernos da vida em constante mutação Palavras que ardem, que ferem, magoam, palavras de esperança, de alegria Jubilam com o mesmo amor, nos livros guardados de pó, nas solitárias prateleiras; Perco-me nos imensos títulos de ilustres obras que a biblioteca alberga. Nas histórias de muitas contos, textos ou poesias... De forma ilustradora Livros de romances, de poesias, de viagens, de fantasia Desde a história da arte aos educativos Um manancial de cultura ao dispor do um povo que cada dia menos enxerga. Palavras descritas, pronúncias que nunca desaparecerão Navegam ent

CASCATA DE PAIXÕES

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Dispo-te com o olhar Humedecido Turvo Da tua garganta jorram palavras Soltas gemidos, impercetíveis; Renasceste no prazer... Do meu beijo Num gesto mudo Corpo em êxtase Liberta frescas gotículas Que rolam ardentes No desejo do abraço Envolvente Num cascatear de paixões.  E.G. 3-11-2017 Imagem: maxresdefault.jpg