PALAVRAS QUE SOBREVIVEM
E nem sempre, quase nunca, ousamos revelar... Sem ponderação;
Jorram como água na fonte, dão vida, alimentam sonhos
Desenhados no tempo transformam-se em palavras, lamentos
De alegres momentos ou tristezas, sentimentos do coração.
Tem o escritor tais inspirações, reveladas em folhas sem eira nem beira
Aglomeradas nas páginas dos cadernos da vida em constante mutação
Palavras que ardem, que ferem, magoam, palavras de esperança, de alegria
Jubilam com o mesmo amor, nos livros guardados de pó, nas solitárias prateleiras;
Perco-me nos imensos títulos de ilustres obras que a biblioteca alberga.
Nas histórias de muitas contos, textos ou poesias... De forma ilustradora
Livros de romances, de poesias, de viagens, de fantasia
Desde a história da arte aos educativos
Um manancial de cultura ao dispor do um povo que cada dia menos enxerga.
Palavras descritas, pronúncias que nunca desaparecerão
Navegam entre tantas culturas, almas carentes de conteúdo.
De mão em mão ou virtualmente dão a volta ao mundo
Num universo único, nem sempre concordais, embora vivam em conexão.
Serão agraciados uns ainda em vida, outros postumamente;
Neste Singelo e simplório monólogo que convosco mantive
Num vai e vem, todos são defensores das letras, acerrimamente
Para que as “suas” palavras de uma forma ou de outra sobrevivam.
E.G.
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