Mensagens

A mostrar mensagens de outubro, 2017

CORO DE CINZAS

Imagem
Ecoam gritos de revolta no meu país inconformismo latente, olhos rasos de água causas perdidas, devoradas pelo fogo... Rezo. Rezo ao divino, imploro, tento agitar consciências... Sensibilizar o mundo para o aquecimento Global; manto de cinza, outrora, já branco pleno de gelo e cheiro a Natal. Rezo pelas mentes estagnadas rezo pelos que sofrem pelos incultos, pelos causadores deste tempo pelos tempos sem perdão pelas dores escondidas; rezo pelas incertezas do ar que respiramos pelo pranto da natureza queimada pelos lares destruídos, vidas ceifadas pela nossa incompreensão... Latente nas acções indevidas. Rezo pelos que não têm pão rezo pelo povo das Aldeias de Portugal ignoradas, esquecidas, num quase abandono rezo pelas vidas na solidão. Habitantes desiludidos, tristes, amargurados manto de cinzas onde devia existir cor sinos repicando badaladas de natal por todas as famílias rezo. E.G ... Sou humilde, sou modesto; ma

RAINHA D. LEONOR

Imagem
Breves linhas de um ensaio sobre a cidade: Dona Leonor. A Rainha... A figura mais importante da nossa cidade foi fundadora e a responsável pela edificação do Hospital Termal e em função do qual se desenvolveu aquela que é hoje a Cidade de Caldas da Rainha. Leonor é alentejana, nascida em Beja no ano de 1458 – 502 anos antes do meu nascimento – Tornou-se rainha pelo casamento com o futuro Rei João II, seu Primo direito... Dizia eu, que D. Leonor antes do matrimónio com o Príncipe Perfeito era já uma princesa da Casa de Avis, visto que era bisneta do Rei João I, o Mestre de Avis, sendo assi e a continuar este raciocínio lógico, seria também neta do primeiro Duque de Bragança, D. Afonso, que por sua vez era casado com D. Beatriz Pereira, filha de D. Nuno Alvares Pereira, O Condestável do Reino e braço direito de D. João I, entre outros como é evidente, um Rei permitia-se a ter mais que um braço direito, principalmente na Batalha de Aljubarrota. Parece-me uma história um pouco confusa,

A DANÇA DAS PALAVRAS NO JARDIM DA POESIA

Imagem
Arquivos da alma que a saudade descreve a tinta No jardim do universo, alado esvoaçar livre de borboleta Num cintilar constante transcrevem as emoções Das palavras que dançam soltas aos olhos do poeta. Observem o poeta enamorado Compondo os seus versos de amor Num sublime momento de inspiração; O poeta pensa, fala e escreve Canta, chora e ri gargalhando a dor Fala dos silêncios na sua imaginação. O poeta reveste-se de inocências perdidas Ao aformosear as alvas folhas em que habita Cinzeladas pelos seus dedos trémulos Na alma todas as crenças só por conquista Das ânsias incontidas e desesperadas No cultivo do jardim, escritos do coração. Sentimentos que bailam atordoados Entre rimas, prosas ou versos Ingenuamente nem sempre bem tratadas; Num atordoar metafísico desperto Páginas em branco, a tinta, soltam num aperto Onde dança a poesia De todas as formas e em todas as palavras. E.G.

A DANÇA DAS PALAVRAS - LIVRO

Imagem
Boa noite Este é o resultado da edição "A DANÇA DAS PALAVRAS" onde tive imenso gosto em participar em conjunto com outros autores de excelente qualidade. Obrigada Maria Teresa e Maria Helena Guedes e a toda a equipa da Editora Pastelaria Studios por tornarem realidade alguns dos meus (nossos) sonhos. Parabéns a todos aos autores que participaram neste livro. Lembro que podem gostar, comentar ou partilhar esta publicação, como também, adquirir o vosso exemplar através dos seguintes email's: Preço: 17 euros. pastelarialivros@gmail.com Ou gomes.ernes56@hotmail.com A todos muito obrigado e boas leituras :)

BARCO DE PAPEL

Imagem
(Novo tarabalho editado em "Poesias com Reticências". Espero que gostem ... Escrevi teu nome... Indelével... Brancas velas... Porque esperas... Enfeiticei a noite que para ti brilhou Para te dizer... Tu sabes do arroz transformado em papel...! A vida também pode ser pautada... Cantei-te melodias... Penso que não me ouves... É verdade Que bordei o teu nome em todas as claves O toque do mestre... Meu cinzel... Fiz-me ao mar revolto para te dizer... Silêncio;  não queiras assustar os golfinhos... São seres maravilhosos. Se o mundo fosse perfeito eu seria barco à vela... Talvez naufrago Nesse mar revolto... Não, não vale a pena... E não andamos todos ao sabor das tempestades!... Esbracejo no mar, convulso, num histerismo... Porque de tanto alarido ouso dizer... Teu nome... As ondas vêm e vão... Os barcos também. Fito o horizonte, vejo-te... O que a vista alcança... Meu porto de abrigo ou túmulo Ancoradouro das paixões... Ouço a tua voz de cristal no meio de nenhures. Eu...