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A mostrar mensagens de 2018

LUZÍA

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  Hoje escrevo para mim  no desencontro  do dia em que me lês; Refresco-me no saber  ... cristalina água da fonte  sacia a sede do meu ínfimo ser; Gratidão sem demora  na fonte que corre  como quem chora  sem motivos nem porquês; Água é, espírito será  brisa suave no rosto do caminhante  não mais perdido  não mais errante  no dia em que me lês; No desencontro  escrevo para nós  sem perguntas  sem porquês. E.G.                                                                 Imagem: tokkoro.com

Textos Frases e Poesia

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Olá Espero que gostem deste vídeo realizado por mim através do editor de vídeos do You Tube. Abraço. Musica: Two Steps From Hell - Evergreen                                      https://youtu.be/KzQ0NVhfdSg                                                                          

OBSERVA-ME A CIDADE

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(Primeira)   ... Saí para dar uma volta pela cidade onde vivo, no meu passo lento, descontraído como se não tivesse pressa de chegar, não tenho. Deambulo pela cidade com o olhar vago, algures, comtemplo a azáfama citadina, reparo no engraxador – como rareiam os engraxadores – Não falo desses, dos lambe botas sempre disposto arruinar a vida dos outros para conseguirem algo mais que a miséria de vida a que se devotaram, mas sim, daqueles que engraxam os sapatos aos “senhores”. O quiosque, também lá está, na outra esquina, das poucas esquinas livres que encontramos disponíveis. A maior parte delas está ocupada com os velhos, os desempregados, os calões, os reformados, os que vivem dos rendimentos mínimos ou assim-assim. Falo com o engraxador, falamos sobre o fado, ele gosta de fado, eu também, ele canta o fado, eu não, eu vivo o fado. Conversamos uns minutos, não sei quantos mas o suficiente para nos cumprimentarmos e despedirmos... Até à próxima. Ele atende um cliente e eu sigo o

EQUINÒCIO

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Algures... Encontrarás um nascer-do-sol Para lá das noites mal dormidas Ou dos dias de menos glória. Algures... O sol se porá A noite te trará lembranças Que marcaram nossa história. Algures... Haverá uma lua nova no horizonte Que reflectirá memórias esquecidas No trilho d’um molusco caracol. Algures... Não saberás em que dia nem a hora Em que te fizeste ao caminho... E, será nos algures, que não te verás sozinho. E.G.

TOQUE DE OUTONO

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Tocas-me...sem me tocar...  Afago, que sinto no teu olhar  Melodiosa sintonia de puro amor;    Diversidade no toque  Nesse abraço de espera  Meu ser desespera  Sem que me enrosque.  Demos asas aos sonhos um dia...  Sem rima, sem semântica...que importa!...  Sei que nos tornamos poesia  Ressuscitada em ti, tal folha quase morta.  É nas palavras que nasce o toque  Como bálsamo, que nos salva da aflição  No imediato, se abriga todo o coração  No denso outono do meu bosque.  Não saberemos...  Distinguir ou valorizar  Se é manhã ou noite escura;  Perderemos...  Se não soubermos versejar  Num só corpo de candura.  E.G. 

APENAS POEMA

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Desliza a caneta na folha branca Sem dó, quando rima na pena; Gemendo no soluço da garganta Para um dia se tornar poema. Das penas com que nos ferem A alma que não sinto... Partiu; Nos choros dos que se perdem Na escuridão, tão só e tão vazio. Caminho longo, estreito, rectidão, Muito mais além que um dilema; Olhar distante, perdido na imensidão Onde um dia pudeste ser poema. E.G. Imagem Pinterest:
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"A minha família não desgostava de touradas. Não que se babassem por ir ver o Tito Capristano à Moita ou o Nelo Cagarras a Santarém, mas lá em casa, se passava uma Corrida, a malta ficava a ver. Nas férias andaluzes, chegados ao apartamento com sal mediterrânico, o meu Pai punha na TVE e até ao jantar sorvíamos a cantilena espanhola dos comentadores especialistas e 8 ou 10 toiros de morte. Não éramos aficionados mas gostávamos de ver. Do espectáculo. Da arte do matador. Da faena. Da orquestra. Do tribalismo. Só não podíamos ver os cavaleiros. Gajos de jaqueta brilhante montados num cavalo a espetar farpas que se transformavam em bandeirinhas que acenavam ao público. Degradante. O cavaleiro é o cobarde da tourada, é o puto que insulta e depois foge. Tínhamos, eu e o meu Pai, um sonho: unir a Ibéria numa só tourada: matadores espanhóis, forcados portugueses. Os cavaleiros passariam a alisar a areia, a limpar os estábulos e a dar água aos toiros.Olho a televisão com o canal público a

ANTES DO FIM

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Quando pensas que está tudo dito  E que já não pensas mais em mim É porque não acreditas no eterno De que fomos princípio e não o fim. Somos mar... Água e grãos de areia Sol e luar No acaso, lua cheia. E, sempre o dia vai sorrir Neste princípio de amor Como pérola te irei guardar Como anjo adulador Por fim assumir Finalmente te amar. Deixemos enlaçar pela fantasia poética No olvido de todas as almas, profano Sentimento que rima, alada fonética D’um controverso povo, sectário ariano. E.G.                                                                          Imagem Pinterest.

SONHA COMIGO

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Sonha comigo, deixa que te ilumine Sonha comigo, partilha dos meus ideais Sonha comigo, não há quem nos arruíne Lembra-te; juntos, sonharão muitos mais. Travámos muitas lutas, batalhas sem igual Diárias labutas, em nome do amor falamos Deixa-me chegar à tua vida, tão, intemporal Deixa-me ser, o sonho em que nos agradamos. Ressuscitamos os nossos olhares e planos Pra quê fingir o que não existe em nós Vamos retribuir amor, suplantar desenganos Sonha comigo, cantaremos a uma só voz. Sonha comigo, faz de mim o nascer do sol Que eu farei de ti o meu céu, o meu luar No infinito, resplandeceremos, como girassol O que não serei, sem ti, neste meu debruar. E.G. Imagem WordPress.com

AEQUUS NOX

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Quando acordares em ti E me sentires ausente... É na saudade de mim, Que o momento te faz presente. De todo um tempo passado Tudo se torna relatividade... Seremos memória assente Num equinócio quase esgotado. Afaga-me a noite e beija-me a lua Neste dia chuvoso e cinzento Perdido num verso, ausência tua Sem presença, no meu aposento. E.G. 21-06-2018

A LENDA de HAVN

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Da Escritora Ana Kandsmar. Se repararem, o meu ar de felicidade está bem patente nas fotos. Foi um enorme previlégio assistir ao lançamento do livro a Lenda de Havn da escritora Ana Kandsmar , na companhia de Paulo Caiado, Jornal das Caldas e Rádio Litoral Oeste -91FM Rádio . Obrigado a todos os presentes. Bom final de domingo. E.G.

MYTHOS da Lua Nova

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Do autor Jorge Ferreira, com prefácio de Leonor Nepomuceno, o parecer literário de Victor Costeira e a nota literária de Isabel Branco. Um livro que tive o gosto de ler, onde os contos não se prolongam em demasia, numa viagem fantástica e intemporal. Mais do que as histórias, há o ser humano revelado por detrás de cada palavra. Penso que é um ser genuíno com a devida interiorização carecterizada nos personagens por ele criados. Um livro interessante que aconselho a todos vós. Abraço. E.G.

PLATINUM IX

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A recordar o 1º aniversário da minha primeira participação. PLATINUM IX - Poesias e Textos 1ª Edição - http://www.bookess.com/profile/ernestogomes/books/ ... Hoje, é um dia muito especial, que ficará para sempre na história de todos os poetas, que neste projecto participaram, como certamente, aqueles que têm participado desde o início do Platinum. Grato a todos. E uma saudação especial ao Mestre e Amigo, Antonio Ramos da Silva. Abraço. Obrigado

SER CRIANÇA

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Meu pensamento de hoje é criança, criança que não pareço mas sou! Brinco, riu e sonho na esperança, de conquistar o que a vida me levou. E.G.

MOMENTOS

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                                                          https://youtu.be/qVPbzfJZtlE

CASCATA DE PAIXÃO

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Um vídeo realizado pela Pastelaria Studios Editora.                                                           https://youtu.be/AhN4efA13VQ                                                    

RUMO Á BANDEIRA DO AMOR - VÍDEO

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https://youtu.be/YX3rIGMymIo

DANÇA NA CHUVA

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Um vídeo realizado com um poema da minha autoria. É como os primeiros passos de um bébé, não está perfeito mas o que conta é a intenção. Obrigado a todos. E.G.                                                           https://youtu.be/SnrPcnS9Qvs                                                                

O ESPAÇO ENTRE NÓS

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Diz-me que há espíritos de luz Que os anjos ainda são celestes Que alinhadas as estrelas estão Diz-me... Diz-me que não estou no planeta errado Que o universo ainda conspira de tão mal-amado Que não é pura imaginação Diz-me... Diz-me que as lágrimas não são minhas Que a lua ainda brilha como antes e depois Como manto que nos cobria aos dois Que ainda faço parte dessa constelação; Diz-me... Que os astros rodopiam em nosso redor Num bailado frenético de amor Como se dançassem só para nós Bradando ao mundo que não estamos sós; Diz-me... Que energias galácticas estão a nosso favor No inexplicável infinito do que somos Tão pequenos, tão frágeis, tão distantes do que somos. E.G.                                                                    Imagem: Pinterest

ÁRTICO

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O mundo está a mudar Ciclicamente, de novo, Sem respeito pela crença Pela história do seu povo. ... Envoltos em ares gélidos Causa do Ártico que se desfaz; ... Comportamentos inumanos Egoísmos tenazes e pérfidos. Há gente que chora e diz Que o mundo está a mudar; Nada faz, torce o nariz Quem melhor devia governar. Talvez haja o interesse desmedido Nas reservas minerais da região Pelo petróleo, gás escondido (...) Dos monopolistas, atentos à questão. E.G. Imagem: http://sustentahabilidade.com

VOZ DO SILÊNCIO

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Ainda ouço o teu silêncio Na distância que há entre nós Murmúrios uníssonos Que me embargam a voz; Olhos laços, sorriso apagado, Indiferente ao peso dos anos... Iludindo o destino, transpiro de cansaço, Ao romper o silêncio que ainda ouço. Silêncios que anoitecem E não amanhecem... No luar que não perdura Na noite nada acontece E o dia não tem cura; Assim... Silencio, grito revolta No embargo que me espanta; Ecos refinados de silêncio Batem-me à porta Versos jazem mudos na garganta. E.G. Imagem: Pinterest

ONDE ESTÁ O AMOR

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Percorremos diariamente os caminhos Agora mais primavera, campos em flor; Inspira-nos ao deleite, não estar sozinhos É o mote, para quem nunca soube do amor. Viver em cada dia com um sorriso Ainda que o destino não acompanhe; Para despertar mais amor é preciso Que a paixão demonstrada arrebanhe. Irradia no espírito de quem te procura O prazer único de perfeita comunhão; Nas almas perdidas, solitárias, sejas cura Pelo amor que dedicas com tanta gratidão. Falar de amor, sobre o amor, tão-somente É pouco, muito pouco para tanta carência; Dar mais, muito mais do que se recebe à gente Onde está o amor (...) na plenitude da sua essência. E.G.

ETERNOS AMANTES

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... Das palavras erguemos hinos poéticos Que se entrelaçam em sinfonias de amor; Baladas... Com ou sem rimas... Fonéticas, Semântica, que seremos em todo o alvor. Coabitamos nas margens perfumadas Das áureas infinitas; ai os poetas... Serão flores do chão que se erguem, Acalentando os versos em que dormitas! Sabemos sempre quem somos; não Somos poeira que um dia levantaram... Nos desertos áridos, amantes do chão, Náufragos que o eterno iluminaram. E.G. Imagem: Suburban Wars - WordPress.com

NÃO SEI O QUE TENHO

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Será que sou sentimental...  Ou não serão mais que palavras  Que saem do meu sentir...  Sinto ou não sinto, afinal,  Ou estarão as palavras erradas.  Porque seremos, do que fomos,  E tememos o que é vida;  Entre o certo e o errado,  Nunca perdemos o que somos  Nem a esperança seja perdida.  Enalteço o pensamento  De quem assim possa pensar  Por julgar estar mais certa  Do que fica sempre por explicar  Neste dividido momento.  Não sei o que tenho, ou sinta, talvez  Não esteja certo, seja só delirante,  No recalco em que me teimo  Ontem, hoje, doravante.   E.G.

TEMPO DE RODA

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A vida é uma roda.  Gira, gira como a nora, Que roda cheia de esperança; A água leva, numa roda-viva, Rumo ao mar da esperança. Nora ou azenha; transporta A água e faz girar: Gira, E faz mover a mó... Roda que esmaga o cereal Transformando-o em farinha. Assim vamos nós. Girando, Num leva e traz, dos ribeiros Que são a vida. Corredeiras... Vivas na lembrança Enérgicas Águas vagueando... Entre cordilheiras. E.G. 03-05-2018 Imagem: Tomar - Nora típica no Rio Nabão

VALE DAS ALMAS

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Sopra um vento gélido no vale sombrio A chuva se anuncia ao som da trovoada As árvores dançam, gemem os ramos de frio Retratando a tarde do lenhador amaldiçoada. Pensamentos que se perdem ao longe, então Pobre homem que chora, humilde pecador Há humidade na masmorra tristeza há solidão Sofre as intempéries com a perda d’um amor. Uma luz difusa e ténue surge finalmente Pelas paredes cavernosas do empedrado A natureza decide iluminar, aparentemente, A esperança do lenhador ao frio condenado. Uma silhueta de capuz vislumbrou Pela quadrada minúscula janela da porta Meu amor a tempestade já passou. Murmurou a alma que pensou estar morta. E.G. Imagem: Pinterest.

HINO SÉNIOR

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Sempre seremos aquelas crianças Cheias de alegria e vitalidade Os nossos anos são lembrança Nossos corações não têm idade. Cantamos a terceira mocidade Cantamos com amor e dedicação Somos o rosto da felicidade Somos juventude no coração. Somos empenhados nas ações Somos livres de pensamento Temos idade e boas relações Somos Séniores com argumento. Sabemos que a idade avança Somos velhos de trato afável Somos Seniores da esperança Somos de São Brás de Alportel. E.G. 07-04-2018

A Lenda do Havn de Ana Kandsmar

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Lançamento em breve! A Lenda do Havn Ou de um amor que (se) perdeu (n)o norte A guerra cegou-a para a eternidade mas isso não a impede de ver o que o coração lhe quer mostrar! Sofia, a esposa de Samuel, um Oficial da Marinha Inglesa, durante a Primeira Guerra Mundial, vivia em 1914, um amor intenso num lugar idílico. Entre o amor pelo marido e pelo belo Solar onde vive, há ainda espaço para outras paixões: A escrita e a pintura. Mas a Primeira Grande Guerra na segunda década do século XX, alterou profundamente a sua história. Um bombardeamento rouba-lhe tudo o que mais ama e deixa-a completamente cega. Em 2017, Gonçalo é um jornalista que escreve um livro a partir dos relatos de uma mulher que vive num asilo para cegos. Ela tem um admirável talento para a pintura. Será que Sofia regista nos desenhos o que os seus olhos nunca viram mas o coração sente, ou as paisagens verdejantes do Havn são apenas fruto da sua imaginação? Desde o horror da guerra aos dias felizes, o mural que ela vai p

O MENSAGEIRO DE BRAGANÇA

A POESIA MODERNA É salutar sentir o pulsar da poesia nas coisas mais simples da vida e também nos momentos menos envolventes. Em tudo há poesia, porque o acto de sentir o belo é um acto de profundo amor e uma dádiva do Criador. Pessoas com sensibilidades apuradas (re) descobrem sensações, vibrações “especiais”, inacessíveis ao cidadão comum. Aqueles que têm este dom, este sortilégio, devem agradecer a quem de direito dádiva tão grande que lhes permite momentos de profunda felicidade, e muito particularmente quando fazem os outros felizes. Poesia, prazer, sentimento, são três palavrinhas que se fundem numa só: AMOR, o sentimento mais elevado. As palavras que lhe estão associadas podem produzir verdadeiros êxtases de prazer… Desde os clássicos até aos nossos dias, a expressão poética sofreu inúmeras mutações, tanto no domínio da forma, como no conteúdo. Os clássicos privilegiavam a forma, a rede relacional das palavras dispostas no eixo horizontal (eixo sintagmático, eixo metonímico). É

FONOLOGIA

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Sou pensante; errante entre vogal e consoante: Quimera no abc da espera... Trovante. E.G.

FELIZ PÁSCOA

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Vamos humanizar este mundo, tão agreste, As vidas carentes de amor e de paixão; Cobrindo-nos diariamente com o manto celeste Num poetar espiritual, abraço e compaixão. Harmonizar a natureza que nos envolve Solidificando o amor, a amizade, valorizar Num absolutismo universal que se dissolve Onde muitos teimam cada vez mais amoralizar. Geram-se-me em sentimentos de insegurança Transparentes na minha simplicidade; até Incentivo-vos à humildade de “Nova Aliança” Por AQUELE que jaz por nós, nos dá força, fé. Vem Senhor, venham anjos, arcanjos, nos salvar Deste mundo inseguro, impuro, cheio de mágoa Abençoar todas as famílias, ressuscita em cada lar Na unificação de amor, paz, na ressurreição, Páscoa! E.G.  Imagem do Pintor Italiano Rafael Sanzio.

CORTESIA

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Voas no teu encanto de asas livres Pelo empedrado do destino Sem atropelo Pela madrugada rompendo alvor Mágica melodia Que torna a noite uma fantasia No castelo Onde reinas princesa Coração de amor. E.G.

PERDIDAMENTE

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Deixa-te estar,  Estacionada Na calçada, Perdidamente, Da poesia. No empedrado meu coração, Cerra os olhos Pousa a tua mão, sente A eterna melodia Nos sons do coração. E.G.

DESFOLHEAR POÉTICO

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Num erguer de mãos te recebi Segurei-te entre os meus braços Suavemente Como peça de cristal No meu rosto o encanto A magia me sorveu No doce prazer de te folhear. E.G.

EVANGELHO

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Não é verdade que toleramos... Nem toleramos a verdade! Indiferentes, proclamamos... Inócua vaidade. Por todos nós sem primor do belo que ficou por fazer intolerável na tua dor. Resignação não é querer. Amamos ou não: no final sempre falamos de amor sem perceber: revestimo-nos de glória e poder, obediência e paixão. E.G.

RUA DA SAUDADE

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Olho a rua despida, só silêncio no ar Vagueio entre paredes nuas por pintar. Caminho lentamente; Ao som dos meus curtos passos Na rua despida gelam os meus braços Meu rosto fica frio, dormente. Percorro o labirinto em que se tornou saudade Na rua despida, silenciosa, a ritmo lento, pensativo Ao encontro das recordações de uma outra mocidade Irreverente, mas dócil, ingénua, mas intempestiva. Desenham-se lembranças na noite escura Emergem com o frio sem alarde Bailam-me na mente, no corpo, Na rua da minha saudade. E.G.

CANTO DA COTOVIA

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Boa tarde! Especialmente para todos o@s que vivem, gostam, partilham, ou escrevem poesia... Para todos um enorme abraço poético. Ernesto Gomes CANTO DA COTOVIA Ai do poeta... Como é a vida no seu dia-a-dia É muito mais que uma palavra!... Vivida nas cores da enseada Valorizada e rígida Que todo o tempo suaviza; Doces momentos regride À lavra, ao caminho ensoleirado Ao canto da cotovia; Vivaças papoilas no campo Trigo ou joio, é encanto Perfume e alegria Penso... Poesia! E.G.

CREPUSCULO

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Sonhos que despertam Imaginação a fervilhar, Pesadelos que adormecem Assim é o meu dormitar; Num manifesto, adormecido na cor da tua íris, Naufrago num universo teu Onde também sonhas E me fazes sonhar; Não me lamentes, nem me abandones, Porque sou alma vivente em guerra O sonho que não acorda Do amor que em mim se gera. Se o amor com que sonho, viesse Ao encontro do meu silêncio... Das esperas que me entristece Num perfeito abandono. E.G. Imagem: Pinterest

NA SENDA DO DESTINO

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Ai os caminhos por onde anda a caneta Na tentativa de ilustrar os pensamentos Na simplicidade, tenta transmitir o poeta As cores contrastantes dos argumentos. No seu sentir te abraçará a toda a hora Na angustiante e solitária saudade em flor Quando os seus lábios te procuram agora Numa carícia, pétalas desse inócuo amor. De tão imerso está o destino, num universo Onde reina com desfaçatez do ser transverso Numa ordem desleixada de tristeza espiritual Num afago de alma, liberta-se constantemente Aquele a que chamas poeta... Incessantemente Onde só tu reinas, de forma tão simples, consensual. E.G. 17-02-2018

SILÊNCIOS

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Quanta solidão... Demais para um coração Tanto meu amor Até quando terei de aguentar? Tu aí, eu aqui Será que isto não tem fim! Olho distante para ti De mim o que vejo Amores distantes Lembro o dia que te conheci A doçura nos teus olhos Um amor que não tem fim. Hoje sim, não temo, ainda que Sinta o meu corpo tremendo Por este amor repartido Nas lágrimas de exaustão No silêncio deveras sentido D’uma angustiante solidão. E.G. Imagem: Mark Keller official website.

LIBERTAÇÃO D'UM AMOR

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Sou um ser que baste, Vivo no seio da promiscuidade Cada vez mais me sinto à parte Da “aristocrata” mas artificial sociedade. Apenas os teus olhos duas estrelas Olhos límpidos, amor, dedicação Impressionistas mas tão belos Revelam simultaneamente ambição. Olhos meus coração que sente Podridão, aqui pouco mais resta Ideais em turbilhão minha mente O que vejo e me rodeia nada presta. Recordo-te em cada dia que passa No mar agitado em que te conheci Vida desfeita rosto sem graça Meu coração só teve olhos para ti. Este é mais um poema entre tantos que te escrevi Onde desabafo o que sinto, sempre a chorar por ti. Pelo meu, pelo nosso amor, a chorar ou rir sem vontade Gemendo pela mesma dor, a gritar, a querer liberdade! E.G. Imagem:   Oswaldo Goeldi. 

BIOGRAFIA

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Olá! Partilho convosco uma breve entrevista realizada pela Pastelaria Studios Editora, a qual, foi publicada no blog da mesma. - http://pastelariaestudios.blogspot.pt/2018/02/utores-cascata-de-palavras-as-vossas.html Obrigado a todos. Abraço. E.G.

DELÍRIO DE INVERNO

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O vento sopra, corta, arrepia fortemente Neste dia de sol, gélido, mas com graça Convida-nos aos agasalhos constantemente Na rua, na avenida, no jardim ou na praça. Veste-se e reveste, fica-se ensamarrado Mais luvas, gorro e cachecol O vento sibila desavergonhadamente Até o sol fica envergonhado. Cai gelo, flocos de neve nas terras altas Um convite à patinação para quem pode Enluvado, de botas quentes muito altas Esquias na planície, divertido, é só pagode. E.G.

TANTRA

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A palavra Tantra significa teia (como a teia de aranha), tecido, rede. Indica a idéia de fios entrelaçados, unidos e formando um todo. Representa a idéia de que todas as coisas do universo estão conectadas, entrelaçadas, unidas entre si, através de uma espécie de fio invisível que forma essa união íntima de todas as coisas. Aquilo que une tudo, que está dentro de tudo, é o Poder divino (Shakti). Esse Poder está dentro de cada um de nós, e está também fora de nós. Penetrando em tudo, o Poder torna todas as coisas divinas. Porém, nosso modo comum de ver o universo e de vermos a nós mesmos não permite que enxerguemos essa perfeição de tudo. O Tantra, como prática, leva a uma transformação da pessoa, permitindo-lhe ver além das aparências e perceber a realidade divina em tudo.  Uma parte da base do Tantra vem do pensamento indiano tradicional, podendo ser encontrada nas Upanishads, por exemplo, que enfatizam o conhecimento do Absoluto, Brahman, que está presente em todas as coisas, e

BANDA COMÉRCIO E INDÚSTRIA

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L'Impressario – The Overture – W. A. Mozart (1756 - 1791)  Arranjo e Direcção de Adelino Mota. Banda Comércio e Indústria de Caldas da Rainha Concerto de Ano Novo, 7 de Janeiro de 2018, no Grande Auditório do CCC (Centro Cultural e de Congressos em Caldas da Rainha).  L'Impressario (em alemão Der Schauspieldirekto) é um Singspiel cómico escrito por Wolfgang Amadeus Mozart e com o libreto alemão de Johann Jüngere, um empresário teatral austríaco.  Mozart escreveu esta pequena ópera para uma competição com Antonio Salieri em 1786, no Palácio de Schönbrunn em Viena, organizada pelo Imperador Romano Joseph II, a qual perdeu!  Ficha técnica: Produção | Adelino Mota e Rafaela Faria Imagem e Som | Mariana Faria, Eva Silva e CCC Pós-produção | Rafaela Faria © Banda Comércio e Indústria 2018                                                            https://youtu.be/4VLoir49cO8

CERTIFICADO

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Olá a todos! Mais uma participação em Cascata de Palavras:      -Um Jorro Denso de Poesia Líquida- Publicado pela Pastelaria Studios Editora. Obrigado. Bom 2018 Abraço a todos. E.G.

CASCATA DE PALAVRAS

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Boa noite amigos leitores CASCATA DE PALAVRAS Um jorro denso de poesia líquida ( Publicação da Pastelaria Studios Editora ) Poemas de E.G. Falas-nos da vida orvalhada, Gotículas, partículas de amizade e do amor Que jorram do teu coração; ... Liberta frescas gotículas Que rolam ardentes No desejo do abraço Envolvente Num cascatear de paixões. ... Aguardo o vosso contacto caso manifestem interesse em adquirir este fantástico exemplar para a caixa de mensagem ou email. gomes.ernes56@hotmail.com Obrigado. Boa semana

VERSOS LAPIDOS

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Já não sei se sinto saudade de ti Saudade que de mim se ausentou Tão pouco sinto saudade de mim Ou da vida que ela me levou. Entre o dia e noite, acordar Em agonia ou pura maldição Ao alvorecer meu neste desejar No verso que sinto desilusão. Neste viver sem sentido quizás Se solte apenas num grito heresia Do que a saudade sempre nos trás Na memória lapidada de poesia. E.G.