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MAGIA NOCTURNA

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A noite É a fuga para a magia. O sonho A fantasia das emoções Da pureza dos sentimentos É tempo de paixões Temperamentos dos corações. O amor vagueia nas nuvens Da história do tempo Em que fantasiamos realidades Fugas mágicas às desilusões. E.G. Imagem: Pinterest.

A MAGIA DO NATAL

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Vivemos cada vez mais numa época de consumo desenfreado é inegável! Mas nesta época de Natal o vai e vem é constante quer nas ruas quer nas lojas, numa tentativa de nos munirmos de tudo o que é importante para o festejo desta quadra natalícia. Quer isto dizer que as pessoas de uma maneira geral se preocupam com o Natal e com que ele significa como também pela relevância que ainda tem na vida de todos nós. Bem hajam por isso. O Natal é a comemoração do nascimento de Jesus, da renovação, da fé, da unidade familiar numa comunhão com os ensinamentos cristãos, com os valores transmitidos ao longo dos anos mas também, de magia, de encanto puro quando vivido e partilhado de coração e com amor. Acreditar é preciso... É preciso acreditar que o Natal existe em todos nós e de uma forma ou de outra todos alimentamos o sonho, a fantasia, a figura Mítica que o Pai Natal representa. Alimentar essa fantasia é importante; no crescimento e no desenvolvimento dos nossos filhos, revivendo desse modo momen

ESTRANHOS SÃO OS LAÇOS

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Aos laços que nem sempre criamos Aqueles que sempre subestima-mos Aos que raramente mantemos ou respeitamos. Seres mocos para o mundo Escassos de essência no profundo Colapsando tristemente no seu ser oriundo. Dos encontros que a tarde quente alberga Numa cidade vazia, de raiz dispersa Jaz meu pensamento, quiçá perdido... De olhar ambíguo... Pasme-se! Resisto; Á fogueira da vaidade a que assisto Do ser meramente comprazido. Vivo com alegria e júbilo com as tuas vitórias Feliz por te saber em tão nobre conquista Reflectidas nas tuas imagens; Vidas multifacetadas... Seres de mil histórias. E.G. Imagem: Urban Arts

O CONCEITO DE MÚSICA CLÁSSICA

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A beleza se manifesta com plenitude através da arte. Há uma classificação tradicional das belas artes: a arquitetura, a pintura, a escultura, a música, a literatura, a dança e o cinema. Cada uma dessas sete tem sua própria forma de expressão, história e sentido de estética.A música é uma expressão do belo através dos sons. Possui uma dimensão universal, além de inúmeras correntes e estilos. A ideia do clássico possui um significado diferente nas artes. A música clássica é uma corrente desenvolvida aproximadamente entre 1750 e 1820, mais particularmente, na Europa. A música é considerada culta, própria de um ambiente formal, refinado e de elite. A atmosfera do local realizado é de grande solenidade e o público mantém uma atitude de respeito em todo momento, permanecendo em silêncio por causa da emoção obtida. Normalmente a música clássica está associada às grandes orquestras com uma variedade de instrumentos: percussão, corda e vento. Os músicos das orquestras são dirigidos por um ma

PORQUE HOJE É DOMINGO

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(Capítulo 8) Pude constatar ao longo do ano diversas situações às quais não sou imune nem me isento de culpabilidade por nem sempre ter tido a coragem, a ousadia, a determinação ou até a possibilidade para alterar o que quer que fosse! Assumo plenamente a minhas fraquezas; no entanto, reparo nos constantes e amiúdes comentários feitos em determinadas etapas da minha vida, comentários que carecem de um quase total desconhecimento sobre a minha pessoa, como eu, que desconheço na realidade a maioria das pessoas que o fazem. O que não deixa de ser algo natural neste mundo cibernético em que vivemos. Atravessamos, ingloriamente, um período de suspeição a vários níveis, de descrenças, de falta de transparência, vive-se... Ou melhor, sobrevive-se a este caos nacional tentando a qualquer custo um lugar na Arca de Noé, isto se houver tempo para construir uma! Não sou perfeito, tenho consciência disso, no entanto, penso que serei muito melhor que muitos outros, ainda que a maioria sejam

VIVÊNCIAS

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Eu sou um livro que fala num silêncio mudo. E.G. http://www.bookess.com/profile/ernestogomes/books/

SONETO DA PAZ

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Sinto intranquilidade e inquietação Na minha alma tão desassossegada; Inconformada assiste ao rumo desta nação De tão mal tratada oh Pátria amada. Recuarmos deste tempo que premeia Homens sem fé ou crença de amor Movidos por tanta ambição, gente alheia Aos sentimentos do povo, à sua dor. Entre tantos e graves conflitos da humanidade Sobrevive a minha alma nesta atroz ansiedade Em rotação veloz na busca do conhecimento; Ao encontro da luz e dar tranquilidade a vós Naquilo que escrevo e emana de todos nós Odes poéticas de paz em pleno movimento. E.G.

O SORRISO DA LUA

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Levantou-se a brisa fria na noite clara Onde a lua teima em surgir No caminho da minha sombra Divago por entre pingos de chuva. Perco-me na incerteza das perguntas não respondidas Questiono-me; porque teima a lua em me seguir Será que ela tal como eu também divaga Na noite clara de brisa fria! Enfeitado pela sua sumptuosidade majestática Desenho perguntas em seu redor pintando-as Na frescura breve alada do seu amanhecer O seu sorriso resplandecente não me responde. Caminha só para dar luz à noite Comigo como de mão dada Por entre pingos de chuva Na noite fria e menos clara. E.G. Nota: Publicado em: POESIAS COM RETICÊNCIAS. Pastelaria Studios Editora.

INOCÊNCIAS PERDIDAS

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Rebentos de vida de outras vidas nasceram um dia Sorrisos de almas coloridas, primaveras em flor No céu entoaram-se cânticos celestes, anjos de melodia Celebrando o nascimento dos filhos de tão puro amor. De intensa felicidade nasceram inocentes vidas Que o mundo haveria de acolher, respeitar, educar e amar Seres frágeis... Alegres momentos nos permitem sonhar No seu futuro colorido e perfumado de Margaridas. Sorrisos de paz trazem ao mundo inocência inigualável Pureza e encanto nos rostos de tão alva luz trazem à vida Absorvendo todas as carícias na gestação umbilical Nos ventres abençoados de toda a mulher parida. Crescem para o mundo, aprendem connosco a descobrir O que a natureza tem para oferecer... Para o bem ou mal Desenvolvem-se, aprendem sem nunca deixarem de aferir A sua existência e qual o seu propósito neste planeta afinal. Na mente, no coração ou na alma carregam ideais, ilusões Cobrem-se de sonhos, tornando suas vivências aparecidas Mulheres e homens fomentam, criam l

A IDÍLICA VIAGEM DE HEBREU - POEMÁRIO 2018

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Quero lançar palavras às nuvens que cobrem o meu caminho Transformá-las em folhas verdes, ramos viçosos, floridos Vida de marinheiro... Estranha melancolia a que a noite me conduz Afaga-me o luar em que me banho de escolhas Adornando o meu corpo de mil folhas Enquanto navego pelo estreito de Ormuz. Acérrima viaje, temporalidade forte é a brisa que se levanta, estou só Ao comando de um destino... A noite se iluminou O mar irradiou luz as folhas voltaram aos ramos A brisa transformou em harpas celestes a minha cruz. Como serão os caminhos do abandono Aqueles, que tantos são os que os percorrem em silêncio Gastam-se as palavras, jorram na garganta súplicas Rosários de navegante num alarde prenúncio Anuncia-se ao longe no mar... Desejo quimeras De outras vidas Talvez seja apenas o outono No folhear do meu livro de muitas primaveras. Lençol de água em que viajo, páginas de rumos profetisa Sopram versos nas folhas do diário de bordo, suave brisa Enquanto amanhece soltam-se novos raios de l
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A mulher, é um enigma... um mistério bem guardado. É preciso sabedoria, p'ró segredo desvendado. E.G.

COROS DE CINZA

Ecoam gritos de revolta no meu país Inconformismo latente, olhos rasos de água Causas perdidas, devoradas pelo fogo; Rezo: Rezo ao divino, imploro, tento agitar consciências... Sensibilizar o mundo para o aquecimento Global Manto de cinza, outrora já BRANCO Pleno de GELO e cheiro a NATAL. Rezo pelas mentes estagnadas Rezo pelos que sofrem Pelos incultos, pelos causadores deste tempo; Pelos tempos sem perdão Pelas dores escondidas Pelas incertezas do ar que respiramos Pelo pranto da natureza queimada Pelos lares destruídos, vidas ceifadas Pela nossa incompreensão Latente nas acções indevidas; Rezo pelos que não têm pão Rezo pelo povo das Aldeias de Portugal Ignoradas, esquecidas, num quase abandono Rezo pelas vidas na solidão Habitantes desiludidos, tristes, amargurados Manto de cinzas onde devia existir cor Sinos repicando badaladas de NATAL Por todas as famílias rezo. E.G.

RUMO À BANDEIRA DO AMOR

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Guiado pelos ventos em diversas marés  Velejei por todos os mares que existem  E quase sempre o teu sorriso seguiu;  Cruzei os oceanos em busca de novo rumo  Até à marina onde atraquei meus sonhos  E nem a mais leve sombra tive de ti.  Perdi-me em dias de exaustão, simplórios  Que pareciam não ter fim na minha lembrança  Em horas quase esgotadas  A minha esperança  Escreveu versos aos tormentos inglórios.  Foste tu, meu navio, marco da minha bandeira  Sorriso que desbravou um coração sem fronteira  Da Pátria à Mulher, filha e Nação de esplendor.  Escrevi-te nas areias do tempo com gestos de espuma  Soletrei teu nome ao nascer do sol até às noites de bruma  Aos cinco continentes te levei, uma palavra te define...  AMOR.                                                       https://youtu.be/YX3rIGMymIo

DANÇA NA CHUVA

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BRISA POÉTICA

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Apresentação do meu livro a solo ... "BRISA POÉTICA" ! Profundamente grata ao nobre poeta e editor Antonio Ramos da Silva , que me deu a oportunidade de integrar um projeto brilhante e de muito mérito Platinum! Amei a experiência e o intercâmbio de diferentes maneiras de expressar sentimentos! Obrigada nobre António por esta prenda de Natal antecipada, está magnífico! Agradeço ao meu amigo poeta Ernesto Gomes , por me ter incentivado e ter acreditado que eu teria potencial para este sonho premiado! Bem haja pela sua amizade, e para mim é o meu padrinho literário. O maior sucesso para o seu livro "VIVÊNCIAS" ! Muito obrigada ao meu amigo Fernando Couto o meu primeiro leitor. Obrigada amigo pela sua amizade sempre tão presente! Obrigada amigo João Abelha Silva, o meu segundo leitor, sempre muito atento a tudo o que escrevo. Grata amigo pelas partilhas. O meu carinho e o meu obrigada a todos os amigos e amigas que sempre me incentivam com palavras amáveis! Agradeço to

CERÂMICA CALDENSE

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Armando Correia (1936-2008) Armando Correia foi um ceramista português, natural das Caldas da Rainha. Era filho de Avelino Correia, afilhado de Avelino Belo, que fora um grande ceramista caldense, discípulo de Bordalo Pinheiro.  No ano de 1955, Armando Correia completou o Curso Técnico de Cerâmica, nas Caldas da Rainha, tendo trabalhado inicialmente na indústria do plástico, na Marinha Grande - onde, cerca de 30 anos depois, leccionou um curso intensivo de cerâmica, promovido pela Galeria de Arte Roca. Entre 1960 e 1969, foi professor da Escola de Olaria e Cerâmica de Viana do Alentejo. Em 1970, fundou, com Leão Lopes, em Condeixa, o Grupo "Z-Atelier de Cerâmica". No ano de 1975, trabalhou no Departamento de Criatividade de uma fábrica de cerâmica em Espanha, regressando a Portugal (e às Caldas) em 1980.  Em 2002, foi homenageado com a Medalha de Mérito, Grau Ouro, pela Câmara Municipal de Caldas da Rainha. Além de ceramista também foi pintor, tendo exposto a sua obra por

FRASES de E.G.

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Caminho por entre palavras... Sílabas desarticuladas... Que nem sempre sei decifrar. Embevecido pela maresia, aconchego-me á noite lunar. E.G

POÇÃO MÁGICA

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A noite É a fuga para a magia O sonho A fantasia das emoções Da pureza dos sentimentos É tempo de paixões Temperamentos dos corações O amor vagueia nas nuvens Da história do tempo Em que fantasiamos realidades Fugas mágicas às desilusões. E.G. Fotografia de:Fernando Bagnola Assisi - Itália.

MALMEQUER

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Apetesce-me! É natal... O natal é quando uma pessoa quiser e hoje quero-te! Hoje apetesce-me, hoje e sempre. Porque é natal todos os dias e eu quero-te... Como só eu sei te querer Num quero e não quero... É natal Tu serias o melhor presente. Num quer e não quer bem ou mal malmequer acabo por querer a quem quero sem querer porque é natal apetesce-me. E.G.

ESPÍRITO DE LUZ

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Enquanto te desnudavas, Diante do meu perplexo olhar Num Universo que imaginavas Onde sonhas e fazes sonhar. Falas, rimas, és poesia Da luz do amor que há em ti Num caminho de Teofania Aquele em que eu me revi. Não sou mais que uma fraca luz Que emana junto de ti, redenção Trilhos que a vida nos conduz À paz à vida à amizade no coração. E.G.

FLOR DE MAR

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Nas margens do teu corpo florescem meus sentimentos Que num dia nado morto Se tornou tão tremeliquento. Porque tremia, não sei a razão Se era o teu odor a maresia Intenso, num imergente mar de paixão. Por entre vagas de espuma Cintilam os meus olhos como peixinhos Nado alegremente como os golfinhos Pela noite dentro na maré escura. E.G.

ALMA QUE HABITA NO ESPELHO

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(INÉDITOS) Ainda que não me ames... Ainda fazes parte do meu ser Das minhas noites mal dormidas; Ainda que não me ames... Sei que bebeste prazer Na fonte inesgotável do meu corpo; Ainda que não me ames... Amaste-me: - Nos silêncios... - No deleite... - Na luxúria... Lasciva... Até adormeceres no meu peito. Foste cântico de Sereia em alto mar Barco navegante nos meus beijos Sol que arrancou pedaços da minha pele Nas melodias à média luz; As mãos nos conduziram à estase; De dois corpos em paixonetas nocturnas Almas entrelaçadas nas velas da contraluz. Não sintas maior amor Do que aquele... Que emana dos lençóis onde dormiste Da luz em que teus seios banhaste Nas carícias dos versos Deste poema onde um dia foste flor. Aromatizadas palavras bordadas no linho Fragâncias de velhas saudades Do teu corpo sem perfume algum; Só o vento sopra, aromas da terra húmida Fria... Numa zumbira outonal. Ainda que não me ames...

PALAVRAS QUE SOBREVIVEM

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Cogitações são pensamentos que fervilham na nossa mente E nem sempre, quase nunca, ousamos revelar... Sem ponderação; Jorram como água na fonte, dão vida, alimentam sonhos Desenhados no tempo transformam-se em palavras, lamentos De alegres momentos ou tristezas, sentimentos do coração. Tem o escritor tais inspirações, reveladas em folhas sem eira nem beira Aglomeradas nas páginas dos cadernos da vida em constante mutação Palavras que ardem, que ferem, magoam, palavras de esperança, de alegria Jubilam com o mesmo amor, nos livros guardados de pó, nas solitárias prateleiras; Perco-me nos imensos títulos de ilustres obras que a biblioteca alberga. Nas histórias de muitas contos, textos ou poesias... De forma ilustradora Livros de romances, de poesias, de viagens, de fantasia Desde a história da arte aos educativos Um manancial de cultura ao dispor do um povo que cada dia menos enxerga. Palavras descritas, pronúncias que nunca desaparecerão Navegam ent

CASCATA DE PAIXÕES

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Dispo-te com o olhar Humedecido Turvo Da tua garganta jorram palavras Soltas gemidos, impercetíveis; Renasceste no prazer... Do meu beijo Num gesto mudo Corpo em êxtase Liberta frescas gotículas Que rolam ardentes No desejo do abraço Envolvente Num cascatear de paixões.  E.G. 3-11-2017 Imagem: maxresdefault.jpg

CORO DE CINZAS

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Ecoam gritos de revolta no meu país inconformismo latente, olhos rasos de água causas perdidas, devoradas pelo fogo... Rezo. Rezo ao divino, imploro, tento agitar consciências... Sensibilizar o mundo para o aquecimento Global; manto de cinza, outrora, já branco pleno de gelo e cheiro a Natal. Rezo pelas mentes estagnadas rezo pelos que sofrem pelos incultos, pelos causadores deste tempo pelos tempos sem perdão pelas dores escondidas; rezo pelas incertezas do ar que respiramos pelo pranto da natureza queimada pelos lares destruídos, vidas ceifadas pela nossa incompreensão... Latente nas acções indevidas. Rezo pelos que não têm pão rezo pelo povo das Aldeias de Portugal ignoradas, esquecidas, num quase abandono rezo pelas vidas na solidão. Habitantes desiludidos, tristes, amargurados manto de cinzas onde devia existir cor sinos repicando badaladas de natal por todas as famílias rezo. E.G ... Sou humilde, sou modesto; ma

RAINHA D. LEONOR

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Breves linhas de um ensaio sobre a cidade: Dona Leonor. A Rainha... A figura mais importante da nossa cidade foi fundadora e a responsável pela edificação do Hospital Termal e em função do qual se desenvolveu aquela que é hoje a Cidade de Caldas da Rainha. Leonor é alentejana, nascida em Beja no ano de 1458 – 502 anos antes do meu nascimento – Tornou-se rainha pelo casamento com o futuro Rei João II, seu Primo direito... Dizia eu, que D. Leonor antes do matrimónio com o Príncipe Perfeito era já uma princesa da Casa de Avis, visto que era bisneta do Rei João I, o Mestre de Avis, sendo assi e a continuar este raciocínio lógico, seria também neta do primeiro Duque de Bragança, D. Afonso, que por sua vez era casado com D. Beatriz Pereira, filha de D. Nuno Alvares Pereira, O Condestável do Reino e braço direito de D. João I, entre outros como é evidente, um Rei permitia-se a ter mais que um braço direito, principalmente na Batalha de Aljubarrota. Parece-me uma história um pouco confusa,

A DANÇA DAS PALAVRAS NO JARDIM DA POESIA

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Arquivos da alma que a saudade descreve a tinta No jardim do universo, alado esvoaçar livre de borboleta Num cintilar constante transcrevem as emoções Das palavras que dançam soltas aos olhos do poeta. Observem o poeta enamorado Compondo os seus versos de amor Num sublime momento de inspiração; O poeta pensa, fala e escreve Canta, chora e ri gargalhando a dor Fala dos silêncios na sua imaginação. O poeta reveste-se de inocências perdidas Ao aformosear as alvas folhas em que habita Cinzeladas pelos seus dedos trémulos Na alma todas as crenças só por conquista Das ânsias incontidas e desesperadas No cultivo do jardim, escritos do coração. Sentimentos que bailam atordoados Entre rimas, prosas ou versos Ingenuamente nem sempre bem tratadas; Num atordoar metafísico desperto Páginas em branco, a tinta, soltam num aperto Onde dança a poesia De todas as formas e em todas as palavras. E.G.

A DANÇA DAS PALAVRAS - LIVRO

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Boa noite Este é o resultado da edição "A DANÇA DAS PALAVRAS" onde tive imenso gosto em participar em conjunto com outros autores de excelente qualidade. Obrigada Maria Teresa e Maria Helena Guedes e a toda a equipa da Editora Pastelaria Studios por tornarem realidade alguns dos meus (nossos) sonhos. Parabéns a todos aos autores que participaram neste livro. Lembro que podem gostar, comentar ou partilhar esta publicação, como também, adquirir o vosso exemplar através dos seguintes email's: Preço: 17 euros. pastelarialivros@gmail.com Ou gomes.ernes56@hotmail.com A todos muito obrigado e boas leituras :)

BARCO DE PAPEL

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(Novo tarabalho editado em "Poesias com Reticências". Espero que gostem ... Escrevi teu nome... Indelével... Brancas velas... Porque esperas... Enfeiticei a noite que para ti brilhou Para te dizer... Tu sabes do arroz transformado em papel...! A vida também pode ser pautada... Cantei-te melodias... Penso que não me ouves... É verdade Que bordei o teu nome em todas as claves O toque do mestre... Meu cinzel... Fiz-me ao mar revolto para te dizer... Silêncio;  não queiras assustar os golfinhos... São seres maravilhosos. Se o mundo fosse perfeito eu seria barco à vela... Talvez naufrago Nesse mar revolto... Não, não vale a pena... E não andamos todos ao sabor das tempestades!... Esbracejo no mar, convulso, num histerismo... Porque de tanto alarido ouso dizer... Teu nome... As ondas vêm e vão... Os barcos também. Fito o horizonte, vejo-te... O que a vista alcança... Meu porto de abrigo ou túmulo Ancoradouro das paixões... Ouço a tua voz de cristal no meio de nenhures. Eu...

OUVE O DOCE MURMURAR

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A Poesia Caminha Pela Pastelaria Studios Editora.

NOTEBOOK

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Acabou de chegar o meu exemplar NOTEBOOK-Colectânea - ESPUMA SOL E PEDRAS O qual me deliciou pelo resultado final. É maravilhoso poder participar em projectos assim e com tão ilustres poetas. Muito obrigado a todos os que contribuiram para esta fantástica obra. Abraços. E.G.

VIAGEM AO INFINITO

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Segui o trilho do sol Até onde a vista alcançou Horizontes longínquos me levaram A comtemplar a beleza única que ficou Na memória infinita Tantos os desejos que brotaram Raios de luz de encanto pura magia Quando da noite se faz dia De cores diversas assim nasceu O sol iluminou mas não aqueceu Rompendo infinitos Até que o dia escureceu E a noite rompe por entre os raios solares Alaranjados ou de tantas outras cores A lua enfeitiça-nos o olhar Neste meu longo divagar Em que o dia se perdeu. E.G.

Abraços

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OUVE O DOCE MURMURAR

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Murmúrios São palavras imperceptíveis Soltas Como o são os grãos de areia fina No areal de toda e qualquer praia. Palavras que voam no ar Em busca de refúgio Mais que tuas, também são minhas Descritas pelas ondas do mar Murmúrios Que se dissipam em verde espuma No mar da nossa saudade Quando a lua surge envaidecida Decidida A pôr fim ao nosso murmurar. Murmúrios de vida alheia... Caminhamos sobre pedras Como que de mãos dadas Em dias de sol ou noites estreladas; Pela noite dentro envoltos na maresia Que o sol já se foi a outros lugares Em busca de grãos de areia. Murmúrios São como ondas de mar Que as beiras conhecem bem O sussurro do coração é igual Mas os da alma não sabem. ERNESTO GOMES https://pastelariaestudios.blogspot.pt/2017/08/passatempo-espuma-sol-e-pedras-ernesto.html

TEU CORPO RIMA A CORES

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Num imaginário branco te desenhei Um fresco em tela cheia à luz do dia Com as cerdas do pincel contornei Rimas do teu corpo a expirar poesia. Alvas pernas... A curva suave do teu peito Rosado como Hibiscos... Sensualidade No teu vente em flor imerge o conceito Em que traço no teu corpo atonalidade. Em versos ausentes de pudores Num imaginário branco te desenhei Linhas no teu corpo multicores Com as cerdas do pincel contornei O teu rosto angélico olhar magnânimo A expressão que encontrei ao olhar-te Poesias bailam nas cores com ânimo Ritmos de ébano no teu corpo estandarte. Delineei teus lábios de mel a tua cor Até ao amanhecer de um novo dia Paraíso do desejo universo de cores Rimas do teu corpo a expirar poesia. E.G. Imagem Pinterest, Óleo sobre Tela  Espatulado.  

UM FALCÃO NOS MEUS SONHOS

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Surgiste na minha vida por um acaso, ferido Triste, desiludido por não conseguires voar Trouxeste um novo sentido ao meu dia Socorri-te, alimentei a esperança desidratada Cuidar de ti em saudação à nova alvorada Para teus desígnios alcançares ao entardecer Pela tua, nossa força, o mundo queres voltar a vencer. Livre como sempre foste, rasgando os céus Voando nos mais altos cumes das montanhas Que jamais o ser humana logrou alcançar É esse o meu destino, cuidar do falcãozinho No meu sonhar que possas de novo voar Rapina meus medos para as tuas entranhas Voa liberto dos males do mundo falcão peregrino. Voa nos meus sonhos porque eu te sonhei Dar-te-ei asas de coragem para enfrentares o teu destino Oxigenando a tua vida te libertarei. Alcança altitude para lá das nuvens Voas para lá do firmamento sem mais regressares Nas despedidas recordarei a alegria do teu esvoaçar. Lacrimejam os meus olhos numa combustão sentimental Da saudade com que partiste da minha vida Sem tempo para me desped

LEMBRAS-TE AMOR

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  Lembras-te amor... Daqueles dias em que nos beijávamos às escondidas. Das escapadelas até aos bailes mais próximos nas noites de verão. Lembras-te dos sussurros ao ouvido enquanto dançávamos ao som da música, num murmurar que se pedia entre os sons da sala, à mistura com as inúmeras pisadelas que te dava, inconscientemente, por não ser um exímio dançarino. Lembro-me do primeiro beijo. Já muito tarde, quando os nossos corpos se encontravam entorpecidos de tanto serem amassados pelos pares de dança que por ali flutuavam. Lembras-te amor... Quando os nossos olhares se cruzavam num convite dissimulado, envergonhado mas de aguçado brilho! Olhavas-me como se eu fosse uma gasosa fresca o remédio para a tua sede... Apetecias-me mas tardava sempre um pouco mais tentando vencer a timidez ruborizada... Perdido nas tuas miradas que mais pareciam duas ( Laranjinas c’s) quando conseguia fixar por um instante breve, muito breve, enquanto encetava-mos ar nossa dança gaseificada a borbulhar nas e

BEIJO ROUBADO

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Do teu doce e atrevido beijo Que há muito tens guardado D'ele... Ah como sinto ensejo Do teu atrevido beijo Que de tão demorado Não vejo Porque de mim foi roubado Da boca de quem por ti quis Como eu... Muito além De tanto querer foi mais feliz Pelo teu beijo afortunado Mas como um beijo Não se nega a ninguém Sinto que te beijo sem pedires Se em mim estás nas horas De mim não poderás mais fugir Nos dias que me beijas Beijos roubados Porque é que demoras! E.G. Pintura de Jean-Honnoré Fragonard - Pintor francês (1732-1806).

AO CHEGAR A DESPEDIDA

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Todas as histórias têm um propósito, principalmente quando são contadas num banco de jardim, em tardes amenas, na companhia de tão perfumadas flores. No final sempre nos rimos, chorámos ou ficámos em silêncio. Entre os vários sentimentos aflorados, destaco a forma estranha em que duas almas se desnudam, permitindo assim que possamos entrar num mundo imaginário (ou não) de cada um de nós. Aprendemos sempre mais de cada vez que nos contam uma história. Eu aprendi. Que ao permitir que entrasses na minha vida poderia ser um momento de alegria e felicidade, mas se um dia decidisses partir, seria uma dor inevitável. No entanto, no desenrolar destes assíduos encontros com as múltiplas histórias fui-me afeiçoando cada vez mais à tua presença, à tua pessoa, a aceitar-te mais intimamente no meu círculo restrito de amizades que coloriam os meus dias. Confesso que num dado momento mantive alguma distância, como que a marcar o meu território, a tentar preservar o meu espaço - não podia permitir

OUVE O DOCE MURMURAR

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Murmúrios São palavras imperceptíveis Soltas Como o são os grãos de areia fina No areal de toda e qualquer praia. Palavras que voam no ar Em busca de refúgio Mais que tuas, também são minhas Descritas pelas ondas do mar Murmúrios Que se dissipam em verde espuma No mar da nossa saudade Quando a lua surge envaidecida Decidida A pôr fim ao nosso murmurar. Murmúrios de vida, alheia Caminhamos sobre pedras Como que de mãos dadas Pela noite dentro envoltos na maresia Que o sol já se foi a outros lugares Em busca de grãos de areia. Murmúrios São como ondas de mar Que as beiras conhecem bem O sussurro do coração é igual Mas os da alma não sabem. E.G.

DANÇA DE PALAVRAS EM PAPIRO VIRGEM

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  Antiguidade Egípcia, planta perene, amarelada Acolhes as palavras e ao mundo revelas Sentimentos, sonhos, alegrias, leis, dor... Universo de estrelas que nos guiam e seduzem Como fantasias inerentes aos estados de alma Num açoitar perene ou intermitente Ao céu constelado que nos dás guarida. Exibes-te numa dança entre pergaminhos Ou nas simples folhas riscadas no tempo No ventre de dança tornas-te palavra Danças no texto, na frase, na poesia. Sentimentos de mulher pairando entre vogais Danças como as palavras... Tão sensuais Consoantes em consonâncias descritas Em papiro virgem, odisseia do momento. E.G.

GARÇA REAL

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Garça-Real... É a maior garça existente em Portugal, com cerca de 1 metro de altura. Pouco frequente na nossa terra, mas aparece, por vezes, na ribeira ou nas suas margens. Muito mais frequente na Barragem de Alfaiates, local onde podem ser avistados vários exemplares em simultâneo. Alimenta-se principalmente de peixes, batráquios, crustáceos, répteis e até de aves juvenis. Permanece imóvel até que uma presa fica ao seu alcance e com um movimento rápido, estica o pescoço, apanhando a presa com o bico que é muito forte. Abraço a todos e bom domingo!

Douce Poésie XIV

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Bom dia amigos! Aqui vos deixo a mais recente publicação editada pelo Nobre Antonio Ramos da Silva, onde reune vários autores, nos quais eu me incluo.  Esta obra é um projeto da “Academia de Letras Infanto-Juvenil de São Bento do Sul, estado de Santa Catarina” integrando escritores, Baiano, Catarinense, Maranhense, Mato-grossense, Paulista e Português. Intercâmbio cultural de ideias retratadas em poesias, pensamentos e textos. “Reunir Escritas é Possível”. A educação tem raízes amargas, mas os seus frutos são doces. Aristóteles ... - Sou um ser desfolhado neste Outono. Permaneço firme com a fé de quem acredita. Metade de mim voou algures... Não sei para onde... Num abandono... A outra metade de mim é o estado em que fica. E.G.

PRESSÁGIO

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(Douce Poésie XIV) ... Tem dias que sinto Tem dias que prevejo O teu corpo colado ao meu Num eterno abraço Ou num demorado beijo. Tem dias que sinto A pequenez Em que a alma se transforma Serdes, plenos de avidez Com os quais O poeta não concorda. E.G.

AMOR DE CRISTAL

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Sabes... Deixa-me dizer-te que não me esqueci. Deixa-me falar-te das coisas inexplicáveis que não têm explicação Tento e reinvento tudo. Reúno as palavras que se dissiparam num conflito uníssono Nesta alma inquieta Num marulhar de sentimentos Deste coração quase reduzido a escombros. Sabes... Não me esqueci. Como poderia esquecer como é lindo o brilho do teu olhar O teu rasgado sorriso, o tom melodioso da tua voz O teu explanar de paixão, o amor com que te defines... Intenso como o sol brilhante Num dia em que a noite mais parecia não existir! Sabes... Não te esqueci. Porque sempre fizeste parte do meu ser Mesmo antes de te conhecer. Porque a diferença que nos separa, é a mesma Aquela que na indiferença nos uniu. Numa noite vestida de prata, esse amor Que nos deu vida e, que de tão arrebatador, quase nos mata. Sabes-me rendido num emaranhado de emoções em que tento equilibrar-me Para não sucumbir ao naufrágio, refugio-me nas orações Rogando por esse amor que de tão alarde Me traga

O MENINO ARDINA

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A correr e a saltar Lá seguia o seu destino Pelas ruas de lisboa Sacola ao ombro Olha o Século, o Diário Popular Apregoava o menino; De rosto glabro Para os elétricos corria veloz Ou nos autocarros entrava Para vender todos os jornais Do revisor se esquivava; Sempre ao alvorecer Ou no final de tarde Pé no chão e manga arregaçada Fizesse frio ou calor Ao ombro levava a sacola Mais pesada que os livros da escola Um aluno que era um primor Muito pobre mas educado Nunca lhe faltou amor E no bolso um centavo. Rosto alegre e feliz Que o tempo ainda conserva. E.G. 29/06/2017 Foto de: Eduardo Portugal

MOZART - Concerto para Piano nº21 K467: Segundo Andamento

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Mozart compôs e executou este concerto quando estava no ponto mais alto da sua popularidade, em 1975. É provavelmente mais conhecido devido ao filme dos anos 1960, Elvira Madigan e tem-lhe estado associado desde então. O Andamento lento deste concerto demonstra a subtileza da arte de Mozart - sendo à superfície um exercício sublime num lirismo tranquilo, está longe de ser um idílio poético. As cordas decididas do baixo conferem um sentido de persistência e as acentuações orquestrais repentinas despertam pensamentos obscuros, deitando sombras sobre as cordas líricas. O ouvinte, embalado por uma sensação de segurança, apercebe-se de desconfortantes tendências divergentes na música, à medida que os modos maiores e menores se confundem até à serenidade do tema principal que se impõe. Espero que gostem e desfrutem deste momento de pura magia com a pianista Anna Fedorova. E.G. https://youtu.be/_WXtE3be-JM

CONTIGO PARA A ETERNIDADE

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Preparo-me para me deitar e penso em ti  Sonho em te abraçar, em ter-te aqui O teu rosto vem-me à memória. Vemos os teus olhos cristalinos  Olhos esses, que refletem a luz  Contemplo esse sorriso  Esse sorriso que me seduz. Sinto o toque das tuas mãos Sinto o toque dos teus braços  Breves gestos de ternura Num repente desperto. Vejo o que tenho perdido  A mágoa que me tortura  A dor que me corrói lentamente  O medo que está escondido  Ou a coragem que me falta. Para chegar junto a ti  E dizer o que tenho sentido  Quero dizer-te que te amo  Quero alcançar essa felicidade  Quero estar contigo  Para a eternidade. E.G