FALAR DE AMOR

Falar de amor, sobre o amor, entender o amor, é preciso:
- Reparo, vejo, ou leio muito sobre o amor... amores bravos, gigantescos e até, descomunais. Outros, profundos, sinceros e cheios de entrega, numa completa doação. 
Mas o amor, por vezes esbarra nas dificuldades de se poderem tornar bonitos, genuínos. O amor, é bonito, belo e embeleza a vida de qualquer um de nós, se for tratado com carinho, cuidado, repartido, incondicional. 
Amar, é uma forma de arte; que tal como o artista jardineiro cuida das flores com as mãos, nós devemos cultivar e cuidar do amor no nosso coração.
Este, é o amor verdadeiro, eterno. Mas que num ápice se pode ver ameaçado quando perde a sua beleza...
deixa de ser bonito, verdadeiro e genuíno; quando se exige mais ao outro, quando se torna rotineiro, quando se descuida, quando se reclama em demasia... o amor, deixa de se compreender... porque se pede muito, e pouco se oferece. Porque se marcam posições, como se tivesse-mos a razão... e, querer ter razão, numa relação, é o maior inimigo desse mesmo amor, ou possivelmente, já não é amor! 
No amor, a razão não existe. Ou se ama, ou não se ama. Ainda que possa haver alguma justiça, equidade ou equiparação, sem atinar-mos, que o que reclama sem razão, possa por um breve momento ter razão. No entanto, não devemos procurar nunca ter razão, porque a razão para o amor, será sempre o seu pior inimigo. Seria invocarmos a justiça no momento errado. 
No amor... quem ama... sabe sempre a hora certa em que deve ter razão... se é que no amor há razoabilidade... penso que não! 
Amor, é amor. Entendo, mas não o compreendo.
E.G.

 

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