SONETO


Talvez ignore por completo a métrica das palavras.

Talvez sejam apenas palavras dispersas, soltas e aladas:

Nada compreende da matéria, dizem os entendidos.

Que cativo em páginas em branco, poemas requeridos.




A poesia exige de cada um de nós um mergulhar...

São almas que devemos compreender, acarinhar.

Do mais profundo do nosso sentir... Dar visibilidade.

Sem menosprezo ao sentir do poeta, sem ambiguidade.




Que ganham formas de vida num livro aberto

Folhas de histórias e de sonhos estão cobertos

Que todos um dia poderão compreender...




São minhas as palavras envoltas num grito

Cativas no meu sacrário, soltas no compito

De uma vida, de um coração prestes a ceder.


E.G.



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