A DANÇA DAS PALAVRAS NO JARDIM DA POESIA


Arquivos da alma que a saudade descreve a tinta

No jardim do universo, alado esvoaçar livre de borboleta

Num cintilar constante transcrevem as emoções

Das palavras que dançam soltas aos olhos do poeta.


Observem o poeta enamorado

Compondo os seus versos de amor

Num sublime momento de inspiração;

O poeta pensa, fala e escreve

Canta, chora e ri gargalhando a dor

Fala dos silêncios na sua imaginação.


O poeta reveste-se de inocências perdidas

Ao aformosear as alvas folhas em que habita

Cinzeladas pelos seus dedos trémulos

Na alma todas as crenças só por conquista

Das ânsias incontidas e desesperadas

No cultivo do jardim, escritos do coração.


Sentimentos que bailam atordoados

Entre rimas, prosas ou versos

Ingenuamente nem sempre bem tratadas;

Num atordoar metafísico desperto

Páginas em branco, a tinta, soltam num aperto

Onde dança a poesia

De todas as formas e em todas as palavras.

E.G.


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