APENAS POEMA


Desliza a caneta na folha branca

Sem dó, quando rima na pena;

Gemendo no soluço da garganta

Para um dia se tornar poema.


Das penas com que nos ferem

A alma que não sinto... Partiu;

Nos choros dos que se perdem

Na escuridão, tão só e tão vazio.


Caminho longo, estreito, rectidão,

Muito mais além que um dilema;

Olhar distante, perdido na imensidão

Onde um dia pudeste ser poema.

E.G.

Imagem Pinterest:


Comentários

Mensagens populares deste blogue

MYTHOS da Lua Nova

PLATINUM IX

LUZÍA

TOQUE DE ASA

TOQUE DE OUTONO

CONFIA

ANTES DO FIM

DANÇA NA CHUVA