A MAGIA DAS MADRUGADAS
A Lua me observa, nostálgica, mas sempre a sorrir
Junto das estrelas que embalam o meu ser.
Maravilhosa constelação em que me deleito
Comtemplo o sonho e nele me deito
Até que o sol volte ao meu amanhecer.
Sacodem-me as nuvens toda a tristeza
Neste calmo e doce voar pela mãe natureza
Rasgando os céus, sobrevoando pinhais.
Só o vento silvando de ciúme e revolta
Importunando-me as madrugadas, ele volta
Aos meus sonhos tão confidenciais.
Não temo, esvoaço no seu temporal
Indiferente à dor que meu olhar alcançou
Sigo aprendendo, meu sonho alcançou.
Agarro-me à ilusão por ele devastada
Na minha maravilhosa madrugada
Onde o meu sonho permaneceu e ficou.
E.G.
Comentários
Enviar um comentário