SONETO - DO MEU TEMPO


Escrevo o presente em folhas brancas

Das memórias passadas que não esqueci,

Por labirintos virtuais, estranhas andanças

Que acenam e riem, bailando dentro de mim.



Palavra que saem deste meu sentir, viver...

Enfeitiçado ou adornado de simplicidade e cor,

São formas de embelezamento, gestos de amor

Alegria e choro, partes de mim, o sentir do meu ser.



O tempo que se distancia do presente é passado

Lembranças fugidias, palco de ilusões, maltratado

Nas folhas brancas em que escrevo, talvez imaturo;



Deslizo por teclas, convicto deste meu caminhar

Em noites escuras, silenciosas, desejo acarinhar

O tempo deste tempo, que será teu ou o nosso futuro.


E.G

2017-05-05

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