Do autor Jorge Ferreira, com prefácio de Leonor Nepomuceno, o parecer literário de Victor Costeira e a nota literária de Isabel Branco. Um livro que tive o gosto de ler, onde os contos não se prolongam em demasia, numa viagem fantástica e intemporal. Mais do que as histórias, há o ser humano revelado por detrás de cada palavra. Penso que é um ser genuíno com a devida interiorização carecterizada nos personagens por ele criados. Um livro interessante que aconselho a todos vós. Abraço. E.G.
A recordar o 1º aniversário da minha primeira participação. PLATINUM IX - Poesias e Textos 1ª Edição - http://www.bookess.com/profile/ernestogomes/books/ ... Hoje, é um dia muito especial, que ficará para sempre na história de todos os poetas, que neste projecto participaram, como certamente, aqueles que têm participado desde o início do Platinum. Grato a todos. E uma saudação especial ao Mestre e Amigo, Antonio Ramos da Silva. Abraço. Obrigado
"A minha família não desgostava de touradas. Não que se babassem por ir ver o Tito Capristano à Moita ou o Nelo Cagarras a Santarém, mas lá em casa, se passava uma Corrida, a malta ficava a ver. Nas férias andaluzes, chegados ao apartamento com sal mediterrânico, o meu Pai punha na TVE e até ao jantar sorvíamos a cantilena espanhola dos comentadores especialistas e 8 ou 10 toiros de morte. Não éramos aficionados mas gostávamos de ver. Do espectáculo. Da arte do matador. Da faena. Da orquestra. Do tribalismo. Só não podíamos ver os cavaleiros. Gajos de jaqueta brilhante montados num cavalo a espetar farpas que se transformavam em bandeirinhas que acenavam ao público. Degradante. O cavaleiro é o cobarde da tourada, é o puto que insulta e depois foge. Tínhamos, eu e o meu Pai, um sonho: unir a Ibéria numa só tourada: matadores espanhóis, forcados portugueses. Os cavaleiros passariam a alisar a areia, a limpar os estábulos e a dar água aos toiros.Olho a televisão com o canal público a
Hoje escrevo para mim no desencontro do dia em que me lês; Refresco-me no saber ... cristalina água da fonte sacia a sede do meu ínfimo ser; Gratidão sem demora na fonte que corre como quem chora sem motivos nem porquês; Água é, espírito será brisa suave no rosto do caminhante não mais perdido não mais errante no dia em que me lês; No desencontro escrevo para nós sem perguntas sem porquês. E.G. Imagem: tokkoro.com
Tocas-me...sem me tocar... Afago, que sinto no teu olhar Melodiosa sintonia de puro amor; Diversidade no toque Nesse abraço de espera Meu ser desespera Sem que me enrosque. Demos asas aos sonhos um dia... Sem rima, sem semântica...que importa!... Sei que nos tornamos poesia Ressuscitada em ti, tal folha, quase morta. É nas palavras que nasce o toque Como bálsamo, que nos salva da aflição No imediato, se abriga todo o coração No denso outono do meu bosque. Não saberemos... Distinguir ou valorizar Se é manhã ou noite escura; Perderemos... Se não soubermos versejar Num só corpo de candura. E.G.
Tocas-me...sem me tocar... Afago, que sinto no teu olhar Melodiosa sintonia de puro amor; Diversidade no toque Nesse abraço de espera Meu ser desespera Sem que me enrosque. Demos asas aos sonhos um dia... Sem rima, sem semântica...que importa!... Sei que nos tornamos poesia Ressuscitada em ti, tal folha quase morta. É nas palavras que nasce o toque Como bálsamo, que nos salva da aflição No imediato, se abriga todo o coração No denso outono do meu bosque. Não saberemos... Distinguir ou valorizar Se é manhã ou noite escura; Perderemos... Se não soubermos versejar Num só corpo de candura. E.G.
Sinto por quem vive da dor Um sentimento partilhado Por todos os que partiram sem amor Como se nada pudesse ser remediado. Acreditar á nascença No que acreditamos sem conhecer... É como acreditar na ressurreição Sem nunca termos de morrer É na fé divina que nos salvamos. É tempo de reflexão, compramos, os desígnios Daquele que sempre acreditou Amando os que não amamos Em memória daqueles Que a pandemia nos levou. E.G.
Quando pensas que está tudo dito E que já não pensas mais em mim É porque não acreditas no eterno De que fomos princípio e não o fim. Somos mar... Água e grãos de areia Sol e luar No acaso, lua cheia. E, sempre o dia vai sorrir Neste princípio de amor Como pérola te irei guardar Como anjo adulador Por fim assumir Finalmente te amar. Deixemos enlaçar pela fantasia poética No olvido de todas as almas, profano Sentimento que rima, alada fonética D’um controverso povo, sectário ariano. E.G. Imagem Pinterest.
Um vídeo realizado com um poema da minha autoria. É como os primeiros passos de um bébé, não está perfeito mas o que conta é a intenção. Obrigado a todos. E.G. https://youtu.be/SnrPcnS9Qvs
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