DELÍRIO DE INVERNO

O vento sopra, corta, arrepia fortemente

Neste dia de sol, gélido, mas com graça

Convida-nos aos agasalhos constantemente

Na rua, na avenida, no jardim ou na praça.


Veste-se e reveste, fica-se ensamarrado

Mais luvas, gorro e cachecol

O vento sibila desavergonhadamente

Até o sol fica envergonhado.


Cai gelo, flocos de neve nas terras altas

Um convite à patinação para quem pode

Enluvado, de botas quentes muito altas

Esquias na planície, divertido, é só pagode.

E.G.


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