LIBERTAÇÃO D'UM AMOR

Sou um ser que baste,

Vivo no seio da promiscuidade

Cada vez mais me sinto à parte

Da “aristocrata” mas artificial sociedade.


Apenas os teus olhos duas estrelas

Olhos límpidos, amor, dedicação

Impressionistas mas tão belos

Revelam simultaneamente ambição.


Olhos meus coração que sente

Podridão, aqui pouco mais resta

Ideais em turbilhão minha mente

O que vejo e me rodeia nada presta.


Recordo-te em cada dia que passa

No mar agitado em que te conheci

Vida desfeita rosto sem graça

Meu coração só teve olhos para ti.


Este é mais um poema entre tantos que te escrevi

Onde desabafo o que sinto, sempre a chorar por ti.

Pelo meu, pelo nosso amor, a chorar ou rir sem vontade

Gemendo pela mesma dor, a gritar, a querer liberdade!

E.G.

Imagem:   Oswaldo Goeldi. 

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