DESNUDADO
Sinto-me desnudado...
De saudade...
Não rio, canto ou choro
Não sei para onde vou
Nem tampouco onde moro.
Sinto-me desnudado...
Do céu estrelado, da noite calma
Que me afagava a alma.
Sinto-me desnudado...
Do amanhecer que me cobria,
Da alegria que existia...
Me senti desnudado.
A solidão existe.
Num terrível dilema,
Sinto-me desnudado...
Na forma deste poema.
E.G.
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