SENTIMENTOS VELADOS
Não gosto da tristeza que pelo teu rosto fluí
Que já nem teu sorriso ou as palavras disfarça.
O teu olhar velado de melancolia em que senti
Nostalgia envolvente que hoje me abraça.
Sintomas perversos que o teu coração expele
Na aridez da vida em que vives mergulhada.
Silêncios gritantes de alma ferida que compele
Num dia a dia de infortúnios ensombrada.
Por tudo, por ti ficarei sempre atento
Num amenizar dessa dor ou sofrimento
Numa palavra amiga para te confortar;
Voltará o céu a ficar estrelado e amanhece
O teu sorriso voltará à vida, resplandece
Ao encontro das raízes iremos festejar.
E.G.
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