INOCÊNCIAS PERDIDAS

Rebentos de vida de outras vidas nasceram um dia

Sorrisos de almas coloridas, primaveras em flor

No céu entoaram-se cânticos celestes, anjos de melodia

Celebrando o nascimento dos filhos de tão puro amor.


De intensa felicidade nasceram inocentes vidas

Que o mundo haveria de acolher, respeitar, educar e amar

Seres frágeis... Alegres momentos nos permitem sonhar

No seu futuro colorido e perfumado de Margaridas.


Sorrisos de paz trazem ao mundo inocência inigualável

Pureza e encanto nos rostos de tão alva luz trazem à vida

Absorvendo todas as carícias na gestação umbilical

Nos ventres abençoados de toda a mulher parida.


Crescem para o mundo, aprendem connosco a descobrir

O que a natureza tem para oferecer... Para o bem ou mal

Desenvolvem-se, aprendem sem nunca deixarem de aferir

A sua existência e qual o seu propósito neste planeta afinal.


Na mente, no coração ou na alma carregam ideais, ilusões

Cobrem-se de sonhos, tornando suas vivências aparecidas

Mulheres e homens fomentam, criam laços, desenvolvem uniões

Num manifesto adúltero tornam as suas inocências perdidas.

E.G.

Nota: 
Publicado no Poemário 2018
Pastelaria Studios Editora.



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